sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

OS VIVOS, PELO TEATRO O BANDO


















Ficha Artística:
Texto: Jacinto Lucas Pires
Encenação: João Brites
Espaço cénico: João Brites e Rui Francisco
Oralidade: Teresa Lima
Figurinos e Adereços: Clara Bento
Interpretação: Ana Freitas, Dinis Machado, Inês Rosado, João Garcia Miguel, Paula Só
Fotografia: Nuno Patinho
Co-produção: Citemor

Datas: 6 e 7 de Março
Horários: 21h30

Em Os Vivos, parte-se da ideia que o Luto Clandestino será o primeiro acto de um texto maior, onde se vão juntar mais personagens. As ideias são as da culpa e do desejo, da imaginação e da memória, de estar vivo e de não estar. Há um luto mal resolvido, há a vontade de o resolver. Há uma mulher de meia-idade, que é mãe, há um jovem, que é namorado, e agora haverá também um marido, uma empregada e uma morta.
Esta criação, que estreou em residência de criação e co-produção no Festival CITEMOR, desponta de um trabalho de continuidade com o autor, mas possuindo agora uma nova dimensão, mais alargada.

“Chama-se Os Vivos esta comédia sobre a morte. Quando a escrevi, a partir de uma peça-em-um-acto que tinha feito para o Bando no ano passado, surpreendi-me com a aparência convencional da sua estrutura e com a dispersão de pontos de vista no seu contar. Talvez seja o resultado lógico de levar a morte para dentro de casa, pensei na altura. E, no entanto, ao ouvir depois as primeiras leituras dos actores, já não era isso que me chamava a atenção. Quase o contrário: os cortes, as dissonâncias, os desvios; o impossível feito real, como nos sonhos (e no teatro). E também a voz de conjunto que parecia ficar a ressoar no fim de tudo. Os Vivos: uma peça sobre não morrer com a morte.”
Jacinto Lucas Pires


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